sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pecadores são como crocodilos



Thomas Brooks (1608-1680)

Viu o SENHOR que a maldade do homem

se havia multiplicado na terra

e que era continuamente mau

todo desígnio do seu coração - Gn 6.5






O incrédulo nunca deixa o pecado, sem que o pecado o deixe primeiro. Se a morte não pusesse termo ao seu pecado, ele jamais deixaria de pecar.

Pode-se ilustrar isso com uma similitude: alguns jogadores decidem jogar a noite inteira, mas a candeia deles, por acidente ou inesperadamente, apaga-se, é apagada ou se consome. Sem luz, são obrigados a parar de jogar e a irem para a cama no escuro; mas se a candeia durasse a noite toda, eles jogariam por todo esse tempo.

Com respeito ao pecado, este é o caso de todo pecador: se a morte não apagasse a candeia da vida, o pecador continuaria pecando. Se ele vivesse para sempre, pecaria para sempre. Portanto, é justo da parte de Deus puni-lo para sempre nos tormentos infernais.

Todo pecador impenitente pecaria a eternidade inteira, se vivesse todos os dias dela.

Li sobre o crocodilo, que não há limite para o seu tamanho; que sempre cresce ficando cada vez maior; que, enquanto vive, nunca chega a uma dimensão definitiva de monstruosidade.

Semelhantemente, todo pecador contumaz, se deixado por conta própria, seria um monstro, piorando perpetuamente cada vez mais.


Publicado em Mens Reformata
Fonte:GraceGems.com

Tradutor: Marcos Vasconcelos

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